sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A História da Farmácia


No início das Ciências da Saúde, houve época que, na pessoa do sacerdote estavam embutidos o médico, o farmacêutico e o psicólogo, entre outros. Em 1240, a farmácia foi separada oficialmente da medicina por um edital de Frederico II, imperador da Prússia, que estabeleceu na mesma época um código de ética profissional. 

Bem recente, há algumas décadas, ainda existiam farmácias com seus profissionais farmacêuticos habilitados, que formavam um vínculo de confiança na relação médico-farmacêutico-paciente.

Com o advento da indústria, seguiu-se uma tática de separação entre estes dois profissionais, fazendo com que hoje se sintam distantes entre si e até mesmo se desconheçam profissionalmente.

Com o ressurgimento da Farmácia de Manipulação, como atividade restrita do profissional farmacêutico, aconteceu de forma natural o restabelecimento real deste profissional e consequentemente sua formação completa, que vai desde o preparo do medicamento até a sua dispensação, onde orienta-se corretamente o paciente quanto ao uso e aos cuidados, podendo também orientar os médicos quanto as dosagens, farmacologia e interações dos medicamentos.


A farmácia hoje tem por objetivo a promoção da saúde através da personalização da relação de confiança entre médico-farmacêutico-paciente. Com muita certeza, hoje tem-se um tratamento altamente diferenciado na área de saúde e cada vez mais se fortalece o elo do médico com seu paciente.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA DO SÍMBOLO DA FARMÁCIA


A taça com a serpente nela enrolada é internacionalmente conhecida como símbolo da profissão farmacêutica. Sua origem remonta a antigüidade, sendo parte das histórias da mitologia grega.
Tudo começou com um centauro: Chiron. Ao contrário da maioria dos de sua raça, caracterizados pela selvageria e violência, Chiron se dedicou aos conhecimentos de cura. Teve como um dos seus discípulo o deus Asclépio (também denominado Esculápio), ao qual ensinou os segredos das ervas medicinais. Asclépio se tornou o deus da saúde e tinha como símbolo um cetro com duas serpentes nele enroladas. Contudo, ele não utilizava seu conhecimento somente para salvar vidas, mas usava seu poder para inclusive ressuscitar pessoas.
Descontente com a quebra do ciclo natural da vida, Zeus resolveu intervir. Os deuses entraram então em batalha e Zeus acabou matando Asclépio com um raio.
Com a morte de Asclépio, a saúde passou a ser responsabilidade de sua filha Hígia, que se tornou dessa maneira a deusa da saúde. Hígia tinha como símbolo uma taça que com sua “promoção” foi adicionada por uma serpente nela enrolada. Essa cobra é, obviamente, uma representação do legado de seu pai. Assim o símbolo de Hígia da taça com a serpente se tornou, posteriormente, o símbolo da farmácia.
Segundo as literaturas antigas o símbolo da Farmácia ilustra o poder (cobra) da cura (taça).